Logo PUCPR

VARIANTES POLIMÓRFICAS NO GENE MIRNA499A E SUA INFLUÊNCIA NA FISIOPATOLOGIA DA MIGRÂNEA

CARVALHO, Lívia Schell de ¹; FREDERICO, Regina Celia Poli ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina –
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

Introdução: A migrânea/enxaqueca consiste em um dos principais subtipos de cefaleias primárias, com prevalência de aproximadamente 15%. Caracteriza-se como dor crônica, sem causa estrutural de origem, manifestando-se com sintomas diversos, como: náuseas, vômitos, fotofobia, fonofobia e mal-estar. Pode ser classificada em com ou sem aura. Sua fisiopatologia baseia-se em diversos mecanismos, com ativação de neurônios hipotalâmicos, estímulo do nervo trigêmeo e sensibilização de fibras nervosas. Por sua vez, os miRNA são pequenos RNAs não codificantes de extrema importância para o desenvolvimento do organismo. O microRNA499A encontra-se no braço longo do cromossomo 20 e a presença de polimorfismos, especificamente o rs3746444, que promove a troca de A>G, demonstra uma suscetibilidade para o desenvolvimento de diversas doenças, tais como acidente vascular encefálico e diabetes mellitus. Objetivos: investigar as implicações de marcadores moleculares no perfil de suscetibilidade e desfechos clínicos em pacientes com migrânea; estabelecer um painel genético como modelo preditor de diagnóstico, prognóstico e da atividade da doença. Materiais e método: O DNA foi extraído de células da mucosa bucal de pacientes do Ambulatório Médico da PUCPR Campus Londrina. Realizada a amplificação gênica por meio do PCR em tempo real utilizando o sistema TaqMan®. Resultados: De 42 amostras, o genótipo GG demonstrou-se prevalente, com 57,9%, no grupo caso porém sem significância estatística (p=162). Os sintomas mais apresentados foram fotofobia (87%), osmofobia (78,3%) e fonofobia (82,6%). Apenas 34,8% queixaram- se de aura. Considerações finais: Embora a presença do genótipo GG seja maior em pacientes com enxaqueca do que pacientes controle, a estatística não demonstrou resultado significante para determinar a relação do microRNA499A com a fisiopatologia da enxaqueca. Vale ressaltar que ainda existem poucos estudos que buscam fazer a ligação entre a presença dos polimorfismos genéticos com a migrânea. Assim, destacamos a importância das pesquisas genéticas na tentativa de determinar genes que possam influenciar na clínica e progressão da doença, a fim de promover um diagnóstico precoce, melhorando o prognóstico do paciente.

Palavras-chave: Enxaqueca; Migrânea; MicroRNA; Fotofobia.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBITI Jr.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador

QUERO VOTAR NESTE TRABALHO

Para validarmos seu voto, por favor, preencha os campos abaixo. Alertamos que votos duplicados ou com CPF inválido não serão considerados.