OS RESULTADOS DE UM SERVIÇO UNIVERSITARIO DE PRÁTICAS MEDITATIVAS: AUTOCOMPAIXÃO, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE MENTAL EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Introdução: Os problemas relacionados a saúde mental estão cada vez mais sendo relacionados a outros fatores como a espiritualidade, coping espiritual, entre outros. A espiritualidade e a autocompaixão podem ser elementos importantes nesse contexto de sofrimento mental da população. A autocompaixão acarreta uma maior valorização do próprio bem-estar e consequentemente menor chance de autocritica e derrotismo frequentes. Assim, há uma maior resiliência e compreensão de diversas questões, evitando o esgotamento e pessimismo. Em relação a espiritualidade, o seu desenvolvimento acarreta uma busca de significado existencial e um modo de enfrentamento de situações cotidianas desafiadoras. Autocompaixão, espiritualidade e sofrimento mental parecem ter forte associação e interação, sendo que a meditação pode ser uma estratégia com impacto em todos esses elementos. Espiritualidade e autocompaixão são elementos que têm ganhado destaque nos últimos anos, mas que merecem ser mais bem estudados e discutidos para ampliar as estratégias de enfrentamento ao sofrimento mental. Uma vez que consigamos reforçar essas associações, o estimulo a estratégias que possam fomentar aspectos positivos da espiritualidade e a autocompaixão podem ganhar maior notoriedade e recebem mais fomentos. Objetivos: Analisar a associação entre sofrimento mental, autocompaixão, coping e sofrimento espiritual em estudantes universitários de uma universidade do sul do Brasil, assim como, o resultado das experiências de prática meditava na autocompaixão, coping espiritual e sofrimento mental e espiritual desses estudantes. Em relação aos objetivos específicos pode-se destacar: Identificar os níveis de sofrimento mental, autocompaixão, coping e sofrimento espiritual de estudantes que procuram práticas meditativas; analisar a associação entre sofrimento mental, autocompaixão, coping e sofrimento espiritual de estudantes que procuram práticas meditativas e analisar o resultado das práticas meditavas nos escores relacionados a sofrimento mental, autocompaixão, coping e sofrimento espiritual. Materiais e método: A intervenção consiste em prática meditativa guiada, no total de 8 sessões (presenciais ou online), com duração de 60 minutos cada, a serem realizadas semanalmente. A meditação será guiada por um pesquisador capacitado para essa atividade. Após a intervenção, isto é, ao final da última sessão, os participantes responderão ao questionário pós-teste. Antes e após a intervenção, serão aplicados três instrumentos de avaliação, a saber: SRQ-20 – Self-Reporting Questionnaire, Escala de Autocompaixão e Escala Breve de Coping Espiritual/Religioso (CRE-14). Cada grupo pode ser classificado em cinco parâmetros: nenhum/irrisório, baixo, médio, alto e altíssimo. O instrumento de pesquisa ainda compreende a coleta de dados sociodemográficos. O instrumento será disponibilizado via Qualtrics aos participantes, em modelo “pré-teste” e “pós-teste”, isto é, ele será respondido antes e após a intervenção a ser realizada. Resultados: Os dados estão sendo coletados desde o ano de 2021, com total de 292 respostas incompletas (apenas pré-teste) e 100 respostas completas (pré-teste e pós-teste). Uma nova intervenção será realizada a partir do mês de setembro de 2025. A análise desses dados fazem parte das etapas futuras da dissertação. Considerações finais: Os dados ainda não foram analisados – esse é o relatório de acompanhamento – término no segundo semestre 2026.

Palavras-chave: Compaixão; Espiritualidade; Meditação; Bioética; Mental.