Logo PUCPR

AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DE BIOFILME POR ENTEROCOCCUS FAECIUM EM LIGA DE TITÂNIO COM RECOBRIMENTO ELETROQUÍMICO E IMPREGNADOS COM NANOPARTÍCULAS DE PRATA E ZINCO

SILVA, Pietra Bacarin Mortean ¹; MOLINA, Ana Claudia Bedenko ³; ROSSI, Giovanna Correa ³; ROSSI, Giovanna Correa ³; TAVARES, Eliandro Reis ²
Curso do(a) Estudante: Medicina – Câmpus Londrina –
Curso do(a) Orientador(a): Medicina – Câmpus Londrina

Introdução: Diante da necessidade de criação de biomateriais biocompatíveis para aplicações médicas e que influenciem no crescimento microbiano, as ligas de titânio (Ti), são amplamente empregadas na confecção de biomateriais devido às suas excelentes propriedades físico-químicas e mecânicas, No entanto, a necessidade de uma superfície que favoreça a osteointegração, pode, também, propiciar a adesão e a formação de biofilmes, contribuindo com o aumento das infecções hospitalares pós-operatórias e para a dificuldade tratamento dessas infecções. Diante desse cenário, abordagens como a PEO (Plasma Electrolytic Oxidation) ou MAO (Micro Arc Oxidation) e o recobrimento com nanopartículas de prata (Ag) e Zinco (Zn) surgiram como alterativa, demonstrando potencial em reduzir a adesividade dos biomateriais aos biofilmes, além de conferir proteção contra a degradação oxidativa e ação antibacteriana, e mantendo as propriedades de biocompatibilidade. Objetivos: Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo de avaliar a formação de biofilme por E. faecium em material de liga de titânio com recobrimento eletroquímico e de nanopartículas de Ag e Zn para aplicações biomédicas. Materiais e método: A partir da fabricação de ligas com recobrimento por PEO e nanopartículas, foram cultivados em lamínulas diferentes composições de liga de titânio, e lamínulas de diferentes composições recobertas com Ag ou Zn, por 24 horas, biofilmes de cepas de E. faecium ATCC 6569. Após a formação, o crescimento da biomassa dos biofilmes foi quantificada pela metodologia de cristal violeta (2%) e lida em espectrofotometria. Poços sem a adição dos microrganismos foram consideradas como controle de esterilidade, e poços sem lamínulas foram usadas como controle positivo de crescimento. Resultados: Os resultados obtidos mostraram não haver diferenças significativas na quantidade de biomassa do biofilme formado por E. faecium entre os diferentes tratamentos, tanto nos diferentes tipos de ligas, quanto nos recobrimentos com nanopartículas de Ag ou Zn. Em relação aos tamanhos e homogeneidade dos poros, as ligas TiCp, Ti15Nb e TNZT exibem tamanhos de poros menores e semelhantes, com baixos desvios-padrão. Considerações finais: Considerando que o tratamento melhora a osteointegração, e que, em outros contextos, aumento ou diminuição de porosidade ou textura de superfícies abióticas pode aumentar a capacidade de formação de biofilmes por diferentes microrganismos, esses achados indicam a adequação do material para o desenvolvimento de materiais para uso médico.

Palavras-chave: Liga de Titânio; Biofilmes bacterianos; Oxidação Eletrolítica por Plasma (PEO); Biomateriais; Nanopartículas.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida na modalidade voluntária no programa PIBITI.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador

QUERO VOTAR NESTE TRABALHO

Para validarmos seu voto, por favor, preencha os campos abaixo. Alertamos que votos duplicados ou com CPF inválido não serão considerados.