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ESTUDO CINÉTICO DA SECAGEM DE BORRA DE CAFÉ

LEMOS, João Guilherme Montezuma ¹; BASSAM, Sarah Muraro ³; MARTIM, Emerson ²
Colégio do(a) estudante: Colégio Militar de Curitiba (CMC)
Supervisor(a): Tatiane Regina Moreno
Curso do(a) Orientador(a): Engenharia Química – Escola Politécnica – Câmpus Curitiba

Introdução: Com o intenso uso de combustíveis fósseis nas últimas décadas e uma busca por fontes mais sustentáveis de energia, o óleo que pode ser produzido com borra de café surge como uma alternativa, especialmente por seu grande consumo no Brasil e alto potencial de queima. Para produção desse óleo, entretanto, é necessário que a borra de café passe por um processo de secagem. Objetivos: Estudar o comportamento da umidade da borra de café durante secagens a diferentes temperaturas, sendo esse o primeiro passo para transformá-la em biocombustível. Além disso, busca-se encontrar a temperatura ideal para realizar o processo, visando eficiência energética, assim como encontrar uma equação na literatura que possa prever com precisão a curva de secagem da borra de café. Materiais e método: Recolheu-se borra de café com alunos do Colégio Militar de Curitiba. Após isso, espalhou-se a amostra em uma bandeja e colocada em um secador de bandejas. Periodicamente, era analisada a umidade da borra de café com um analisador de umidade Mettler Toledo, repetindo-se até que a umidade da amostra se estabilizasse. Obteve-se gráfico de umidade em função do tempo de secagem. Comparou-se a curva experimental modelos de equações estudadas na literatura, utilizando os coeficientes R² e RMSE para calcular suas precisões. As análises foram realizadas nas temperaturas de 60 a 100°C, com intervalos de 10°C. Resultados: A primeira secagem a 60ºC levou cerca de 15 para ter sua umidade estabilizada e a equação mais precisa foi a Wang e Singh. A secagem a 70ºC apresentou equilíbrio de umidade com 17 horas e a equação mais precisa foi a Two-term Gaussian. A segunda secagem a 60ºC teve sua umidade estabilizada em 22 horas e os modelos mais precisos foram Logarithmic e Two-term Gaussian. A umidade na secagem a 80ºC estabilizou-se com 6 horas de experimento e o modelo matemático mais preciso foi a Two-term Gaussian. Considerações finais: Os modelos estudados ajustaram-se bem aos dados experimentais obtidos de umidade da amostra em função do tempo, em temperaturas distintas

Palavras-chave: Biocombustíveis; Borra de Café; Secagem; Biomassa; Modelagem.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

Esta pesquisa foi desenvolvida com bolsa PUCPR no programa PIBITI Jr.
Legendas:
  1. Estudante
  2. Orientador
  3. Colaborador

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